Colômbia
A Associação Nacional de Afro-Colombianos Deslocados, AFRODES “A missão é estabelecer-se como uma organização que fornece orientação, apoio, aconselhamento, assistência, treinamentos e diálogos relacionados à defesa dos direitos e da identidade cultural da população afro-colombiana em estado de deslocamento forçado, com o objetivo de buscar vidas dignas para seus membros. A AFRODES busca conscientizar o povo colombiano sobre o deslocamento das comunidades negras e recomendar políticas ao Estado colombiano para gerir e resolver essa questão.
A Conferência Nacional das Organizações Afro-Colombianas (C.N.O.A) é uma organização guarda-chuva nacional composta por mais de 270 organizações afrodescendentes. A CNOA trabalha em favor dos direitos humanos do povo afro-colombiano e seus interesses coletivos. Ele ajuda a promover as iniciativas das organizações afro-colombianas por meio da capacitação em incidência política e legislativa, fortalecimento organizacional e comunicação estratégica em todo o território.
O Caribe Afirmativo defende o estabelecimento e o posicionamento de agendas de gênero e diversidade sexual na região caribenha da Colômbia com o objetivo de obter o reconhecimento dos direitos e o acesso à justiça para as pessoas LGBTI em um cenário pós-conflito. As áreas focais do Caribe Afirmativo são fortalecer a integração social da população LGBTI e formar lideranças LGBTI nas agendas políticas do ambiente pós-conflito; investigar danos causados pelos atores armados; e a realização de planos de ações afirmativas para garantir o acesso ao sistema de reparações integrais estabelecido em lei.
A Fundação Grupo de Apoio e Ação Trans (GAAT) é uma organização social de base comunitária que trabalha para defender e afirmar os direitos humanos e o pleno exercício da cidadania da população trans e suas redes de apoio em toda a Colômbia, em particular realizando advocacy político e transformações sociais e culturais na Colômbia em sua capital, Bogotá. Seu trabalho contribui para o desenvolvimento de sociedades que reconheçam a diversidade de gênero e garantam a plena extensão dos direitos das pessoas trans.
A Fundação Afro-Colombiana Arco Iris trabalha para desenvolver, promover e proteger os direitos da população LGBT no município de Tumaco e nos municípios costeiros do Departamento de Nariño, Colômbia. ao planejar, organizar e implementar projetos de promoção dos direitos LGBT apoiados pela Prefeitura e pelo Governo Departamental e voltados para a sociedade civil (especificamente, em bairros periféricos e espaços de encontro para pessoas LGBT) e instituições de todos os setores, a Fundação busca promover a aceitação da diversidade, igualdade e respeito à orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, transgêneros, bissexuais e intersexuais.
A Fundação Afrodescendente para a Diversidade Social e Sexual (Somos Identidad) é uma organização de base comunitária com sede na cidade de Santiago de Cali, Colômbia. Por meio de suas três áreas de atuação – étnico/racial, gênero/geração e diversidade sexual – o Somos Identidade oferece apoio, orientação e acompanhamento a pessoas afrodescendentes que desejam se profissionalizar por meio de ações afirmativas. Até o momento, a Somos Identidad tem 165 alunos ativos em diversas universidades.
Brasil
A Criola é uma organização da sociedade civil com mais de 25 anos de experiência defendendo e promovendo os direitos das mulheres negras. Fundada em 1992, a organização trabalha para construir uma sociedade em que justiça, igualdade e solidariedade sejam valores fundamentais. Criola enfrenta o racismo, o machismo, a lesbofobia e a transfobia e, com isso, incentiva o desenvolvimento de ações voltadas à melhoria das condições de vida da população negra, em especial das mulheres negras. Há quase três décadas, Criola reafirma que a ação transformadora da mulher negra é essencial para o bem-estar de toda a sociedade brasileira.
Geledés – Instituto da Mulher Negra foi criado em 30 de abril de 1988. É uma organização política de mulheres negras cuja missão institucional é lutar contra o racismo e o machismo. Geledés busca consolidar as discussões sobre as questões das mulheres negras como aspectos fundamentais da questão de gênero mais ampla na sociedade brasileira e promover o debate sobre a necessidade de adoção de políticas públicas inclusivas para a efetivação do princípio da igualdade de oportunidades para todos.
A Articulação das Organizações de Mulheres Negras (AMNB) é uma rede de organizações de mulheres negras, composta atualmente por 29 organizações representativas de todas as regiões do Brasil. A missão institucional da AMNB é promover a ação política coordenada de grupos e organizações não-governamentais de mulheres negras brasileiras frente ao racismo, sexismo, opressão de classe, lesbofobia e todas as formas de discriminação, a fim de contribuir para a transformação das relações de poder existentes no Brasil.
República Dominicana
A TRANSSA (Trans Always Friends) é uma organização de base comunitária que promove a defesa dos direitos humanos da população transgênero, começando pela redução da discriminação contra essa comunidade pela população em geral. A TRANSSA defende a igualdade para a comunidade transgênero dominicana, promovendo liderança e respeito. É um lugar onde pessoas trans podem encontrar apoio e trazer suas queixas e juntos buscar soluções e tentar alcançar uma melhor qualidade de vida.
O Movimento Sociocultural dos Trabalhadores Haitianos (MOSCTHA) foi fundado em 1985. É uma organização sem fins lucrativos cujo principal objetivo é implementar programas e projetos abrangentes de desenvolvimento comunitário que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e primam pelo respeito aos direitos humanos dos imigrantes haitianos, suas famílias e outras populações empobrecidas. Através da gestão e implementação de programas na República Dominicana e no Haiti, a MOSCTHA oferece às comunidades ferramentas, ativos e recursos necessários para um futuro próspero e sustentável.
Peru
O Centro para o Desenvolvimento da Mulher Negra Peruana (CEDEMUNEP) é uma organização não governamental sem fins lucrativos que busca melhorar as condições de vida das mulheres afro-peruanas; luta contra a discriminação, a exclusão e a marginalização; e promover o respeito e o cumprimento de seus direitos humanos, bem como de suas irmãs de outros grupos étnicos.
Ashanti Peru é uma organização de jovens afrodescendentes que contribui desde 2004 para a criação de uma sociedade democrática e justa através do reconhecimento dos direitos humanos, da participação cívica e da formação de jovens afro-peruanos como líderes sociais e políticos com uma identidade. Ashanti Perú trabalha para garantir a participação ativa da juventude afro-peruana nas esferas de tomada de decisão política, promovendo a visibilidade e a inclusão social dos afro-peruanos e outros grupos vulneráveis. Como tal, especializou-se na formação de líderes sociais e políticos, fortalecendo sua capacidade e conhecimento. Trabalha com uma rede nacional de jovens, mulheres e homens afro-peruanos em iniciativas de incidência política, pesquisa e formação de identidade afro-peruana, liderança, direitos humanos e igualdade de gênero, além de promover o diálogo e a governança democrática.
Regional
A Rede de Mulheres Afro-Latinas, Afro-Caribenhas e da Diáspora é um espaço de coordenação e empoderamento de mulheres afrodescendentes para a construção e reconhecimento de sociedades democráticas, equitativas, justas, multiculturais e livres de racismo, discriminação racial, sexismo e exclusão, bem como a promoção de princípios transculturais.
A Rede Afro-LGBTI da América Latina e Caribe aumenta a visibilidade das violações dos direitos humanos das comunidades afro-LGBTI; sensibiliza para permitir a compreensão da relação entre estas violações e a intersecção entre a diversidade sexual/racial; defende, a nível nacional e internacional, a adoção de políticas públicas; lutar pelo direito à justiça; e contribui para a eliminação da discriminação racial, transfobia e homofobia dentro dos movimentos afrodescendentes e LGBTI. Além disso, a Rede trabalha para fortalecer a articulação e as articulações entre os processos organizacionais que defendem o pleno gozo dos direitos humanos dos grupos afro-LGBTI, com a perspectiva de desenvolver ações de incidência política nacional e internacional para que os Estados regionais adotem políticas públicas que garantam seus direitos.
América Central
A ONECA foi formada em Dangriga, Belize, em 25 de agosto de 1995, como uma organização transfronteiriça capaz de aumentar a visibilidade e fortalecer a vida social, política, econômica, cultural, ambiental e organizacional das comunidades afrodescendentes centro-americanas e dos afrodescendentes centro-americanos que vivem nos Estados Unidos. A ONECA trabalha para promover o desenvolvimento integral dos povos e comunidades afrodescendentes centro-americanos a partir de uma perspectiva de direitos humanos, buscando em todas as suas ações a unidade na diversidade, igualdade e equidade de gênero, etnia e raça entre os seres humanos e combater o racismo e a discriminação de frente.
