MÊS DO ORGULHO LGBTI 2020

Todos os anos, comemoramos e reconhecemos em junho a vida das pessoas LGBTI e o impacto que elas tiveram no mundo. Este mês, conhecido como “Mês do Orgulho”, foi escolhido para comemorar a revolta no Stonewall Inn, um clube gay na cidade de Nova York. Esses seis dias de protestos foram um ponto de virada […]

Todos os anos, comemoramos e reconhecemos em junho a vida das pessoas LGBTI e o impacto que elas tiveram no mundo. Este mês, conhecido como “Mês do Orgulho”, foi escolhido para comemorar a revolta no Stonewall Inn, um clube gay na cidade de Nova York. Esses seis dias de protestos foram um ponto de virada para o movimento LGBTI, não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, levando a comunidade LGBTI a reivindicar seus direitos.

Este ano, em Raça e Igualdade, comemoramos o quinto ano de nosso programa LGBTI, trabalhando com parceiros no Brasil, Colômbia, República Dominicana, Nicarágua e Peru para apoiá-los a reivindicar seus direitos e tornar visível a luta pelos direitos LGBTI da região. Desde a revolta de Stonewall, o movimento LGBTI no mundo todo viu muitas conquistas. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal no Brasil derrubou a lei que impedia homens gays e bissexuais de doar sangue, e a Costa Rica se tornou o primeiro país da América Central a legalizar o casamento igualitário. No entanto, continuamos viver em um mundo cis-heteronormativo que rejeita a existência da população LGBTI.

Portanto, neste mês do orgulho, gostaríamos de destacar que este não é apenas um mês de comemoração e que agora, mais do que nunca, é hora de exigir os direitos da população LGBTI e tornar visíveis as suas lutas. Somamo-nos às demandas da sociedade civil durante os protestos sociais sobre o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos e a violência policial contra a comunidade negra, e chamamos a atenção para a revolta de Stonewall, liderada por um grupo de afro-americanos de sexos diversos.  Por isso fazemos a chamada para comemorar este mês a partir de uma perspectiva intersecional das realidades das vidas das pessoas LGBTI.

Neste mês, desde Raça e Igualdade, queremos ampliar as vozes de diferentes ativistas da América Latina que persistem sendo vítimas de múltiplas violações aos seus direitos humanos,  que continuam sendo legitimamente institucionalizadas em muitos dos Estados devido à falta de políticas públicas que sancionem agressões.

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